Parlamentares adiam texto da CPMI para investigar Carlinhos Cachoeira
Filipe Matoso
A falta de acordo entre os parlamentares fez com que o texto do requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar a relação do empresário Carlinhos Cachoeira com deputados e senadores fosse adiado.
Houve uma reunião durante a quarta-feira (11), mas sem definição. O acordo do texto pode sair nesta quinta (12). Tão logo fique pronto, a comissão deve ser instalada já na próxima semana.
Na noite desta quarta, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), distribuiu aos demais líderes partidários a proposta de texto final do requerimento de criação da CPMI.
Conforme publica o “G1”, Tatto e o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), “deixaram a reunião com líderes da oposição dizendo que ainda não tinham obtido acordo em torno da redação do texto da CPI”.
Para ser criada a CPMI, são necessárias as assinaturas de 27 senadores e 171 deputados.
Senadores que compõem o Conselho de Ética já se manifestaram favoráveis à criação da CPI.
Vale lembrar que o conselho abriu na terça um processo para investigar a relação de Carlinhos Cachoeira com o senador Demóstenes Torres.
O parlamentar foi notificado da abertura e tem dez dias úteis, a partir desta quinta-feira, para se defender das acusações de que teria utilizado o mandato em favor de Cachoeira.
Até a próxima!
Publicado em 12/04/2012, em Política e marcado como Carlinhos Cachoeira, câmara, congresso nacional, Conselho de Ética, CPI, cpmi, DEM, Demóstenes Torres, Henrique Eduardo Alves, investigações, Jilmar Tatto, PMDB, PT, Senado. Adicione o link aos favoritos. Deixe um comentário.
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